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/ Universal Art Multimedia Encyclopedia 8 / Enciclopédia Multimídia Da Arte Universal Vol. 8.img / ARTISTAS / 039.TXT < prev    next >
Text File  |  1997-12-21  |  2KB  |  49 lines

  1. JEAN-FRAN╟OIS MILLET
  2. (Pintor) (1814-1875)
  3.  
  4. Junto com Courbet, Millet foi um dos 
  5. principais representantes do realismo 
  6. europeu surgido em meados do sΘculo 
  7. XVIII. Sua obra foi uma resposta α estΘtica 
  8. romΓntica, de gostos um tanto orientais e 
  9. ex≤ticos, e deu forma α realidade 
  10. circundante, sobretudo a das classes 
  11. trabalhadoras.
  12. Millet era filho de um latifundißrio de 
  13. Gruchy, perto de Grenville.
  14. Recebeu suas primeiras aulas de pintura em 
  15. 1834, no est·dio dos pintores Dumocel e 
  16. Chevreville, em Cherbourg. Mudou-se 
  17. depois para Paris, onde continuou sob a 
  18. orientaτπo do pintor Delaroche, dedicando-
  19. se a estudar os grandes mestres do Louvre, 
  20. principalmente Giorgione, Michelangelo e 
  21. Poussin. O inφcio de sua carreira como 
  22. artista foi muito difφcil. Precisava ganhar a 
  23. vida pintando quadros a pastel no estilo 
  24. rococ≤. S≤ em 1840 conseguiu se 
  25. apresentar pela primeira vez no Salπo de 
  26. Paris. Nessa Θpoca conhece os pintores 
  27. Rousseau e Troyon, que o influenciaram a 
  28. mudar-se para o campo. Ele acabou indo 
  29. para Barbizon. Lß viveria toda a sua vida, 
  30. longe da cidade que detestava e pintando 
  31. seus cΘlebres quadros de camponeses, que 
  32. tantas crφticas despertaram entre os 
  33. conservadores franceses. Sentimentais para 
  34. alguns, exageradamente piegas para outros, 
  35. a verdade Θ que as obras de Millet em 
  36. nenhum momento suscitaram indiferenτa. 
  37. Na tepidez de seus ocres e marrons, no 
  38. lirismo de sua luz, na magnificΩncia e 
  39. dignidade de suas figuras humanas, o pintor 
  40. manifestava a integraτπo do homem com a 
  41. natureza. Alguns temas eram tratados talvez 
  42. com um pouco mais de sentimentalismo do 
  43. que outros. No entanto, Θ nos pequenos 
  44. gestos que se pode descobrir a capacidade 
  45. de observaτπo deste grande pintor. Exemplo 
  46. disso Θ sua famosa tela Angelus (1857), 
  47. hoje no Louvre.
  48.  
  49.